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2017-05-09

Grupo RAR fecha 2016 com lucros de 7,4 milhões de euros

De acordo com o Relatório & Contas da RAR Holding, hoje divulgado, o volume de negócios do Grupo RAR, em 2016, atingiu os 831 milhões de euros e o EBITDA situou-se nos 57 milhões de euros, um crescimento de 43,5% face ao ano anterior. Os resultados líquidos cifraram-se em 7,4 milhões de euros.

O exercício de 2016 confirmou o percurso de recuperação dos níveis de rentabilidade operacional e de resultados líquidos e a diminuição do endividamento que o Grupo RAR vem a registar nos últimos anos.

A melhoria do desempenho do Grupo foi sobretudo sustentada pelos negócios da Colep e da Vitacress, mas também pela RAR Açúcar, que registou um progresso significativo face a anos precedentes.

Consolidação dos investimentos garante crescimento sustentado
Tendo sido seguida uma estratégia de consolidação dos investimentos realizados, estão hoje estabelecidas as bases para um crescimento sustentado que permite ambicionar o reforço das posições de liderança detidas nos principais mercados e áreas de atuação das empresas do Grupo RAR.

A Colep teve um ano muito positivo na sua operação europeia, com a divisão de packaging a atingir novamente valores recorde e a divisão de consumer products a registar um incremento alicerçado numa forte relação com clientes multinacionais. A operação do Brasil foi alvo de uma profunda reestruturação das unidades locais, cujos efeitos se prevê conduzirão a uma situação de exploração positiva já em 2017. No México, registou-se um significativo crescimento das vendas, de 42 milhões de pesos mexicanos em 2015 para 87 milhões. Nos Emirados Árabes Unidos, as vendas cresceram cerca de 15%. A Colep fechou o exercício de 2016 com vendas consolidadas de 464 milhões de euros e com um EBITDA de 43 milhões de euros.

A Vitacress teve um desempenho geral positivo, fechando o ano de 2016 com um volume de negócios de 110 milhões de libras (134 milhões de euros). A empresa manteve o seu trajeto de progressão nos negócios de saladas e ervas aromáticas frescas, tendo a marca Vitacress aumentado significativamente a sua presença e notoriedade no mercado português. O programa de investimentos em curso tem vindo a reforçar a eficiência e a qualidade dos processos. A operação de ervas aromáticas frescas no Benelux, em parceria com o grupo Gipmans, tem registado um bom progresso, reforçado pelas perspetivas de negócio na Alemanha.

A RAR Açúcar teve uma inflexão muito positiva na sua atividade, com as margens a recuperar e um volume recorde de refinação. Terminou o exercício de 2016 com um volume de negócios de 99 milhões de euros, uma clara demonstração de recuperação dos níveis de atividade que foi acompanhada por redução dos custos fixos, aumento da eficiência e uma correta gestão das compras de matéria-prima e das vendas, o que se refletiu positivamente nas margens do negócio. O exercício de 2017 trará novos desafios com a alteração do regime europeu que regula o setor açucareiro e que irá aprofundar ainda mais a grande desvantagem dos refinadores face aos produtores de açúcar de beterraba.

A RAR Imobiliária aproveitou a retoma do setor, tendo sido vendidos ou arrendados quase todos os apartamentos do projeto “Edifício do Parque” e vendidos alguns ativos no centro do Porto. O novo projeto “Paço do Lumiar”, um condomínio fechado projetado pelo Arq. Souto de Moura, em Lisboa, entrou em fase de comercialização no final do ano, projetando-se o arranque da sua construção em 2017. A empresa terminou o exercício de 2016 com um volume de negócios de 4 milhões de euros.

A Acembex, apesar de ter registado um decréscimo no seu volume de negócios, devido à baixa dos preços das matérias-primas, manteve a liderança na importação de cereais e uma posição de referência junto dos operadores de pet food europeus, a quem fornece matérias-primas nacionais e de outras origens. Com uma quota de 20% do mercado português, a Acembex movimentou 750 mil toneladas de cereais e seus derivados e terminou o ano com um volume de negócios de 131 milhões de euros.